Fonte: A Notícia
As eleições municipais deste ano são a oportunidade de criar novas lideranças. A opinião é do ex-deputado federal Paulo Gouvêa, que assumiu a presidência do DEM em Santa Catarina, depois da debandada dos principais nomes da sigla para o PSD.
Há seis meses no cargo, Gouvêa trabalha pela reestruturação da legenda depois do que ele chamou de “terremoto”, com a criação do novo partido. Desde a dissolução dos diretórios estadual e municipais pelo Estado, o DEM já reorganizou executivas em 125 municípios. Na avaliação do presidente, apesar dos momentos difíceis, o partido ganhou uma chance de se renovar, e os novos filiados estão vendo uma oportunidade de ingressar numa sigla “que não tem mais caciques”.
Até outubro do ano passado, a prioridade foi preparar a nominata de candidatos para as eleições municipais deste ano. Atualmente, o trabalho é de negociação para a formação de coligações. “Estamos com muita esperança nessa eleição. De preferência, principalmente nas cidades grandes, a gente quer ter candidato a prefeito”, diz.
Segundo Gouvêa, até o momento, não há nenhuma restrição formal para coligações. Ele diz que as parcerias prováveis são com os partidos que nacionalmente fazem oposição ao governo (PPS e PSDB), mas que há conversas com outras siglas, como PMDB e PP.
O presidente do partido diz que o desempenho nas eleições deste ano vai influenciar o futuro do partido, especialmente nas eleições estaduais de 2014. O DEM passou pelas eleições de 2010 como vitorioso, elegendo o governador Raimundo Colombo. Com a crise do partido no ano passado e a saída de Colombo e de seu grupo político, a legenda se viu obrigada a fazer uma reestruturação.