Cerca de mil convencionais vão às urnas no próximo dia 15 de dezembro para escolher o novo diretório estadual do PMDB do Paraná. A guerra pelo comando do partido já começou. Correligionários do senador Roberto Requião, que quer a presidência, afirmam que os possíveis adversários atendem interesses de outras siglas e grupos políticos.
“O Romanelli é do PSDB e Pessuti é do PSC”, dizem os requianistas, ao se referirem ao deputado Luiz Cláudio Romanelli, secretário do Trabalho no governo Beto Richa (PSDB), e ao ex-governador Orlando Pessuti, que elegeu seu filho, Bruno, pelo PSC de Ratinho Junior.
Requião tem repetido que a disputa pelo diretório do PMDB é contra o governo Beto Richa, que cooptou os adversários.
“O Romanelli é e sempre será o nosso companheiro. Ele é vítima do sistema de cooptação montado no Paraná pelo governo do PSDB”, afirma o senador, lembrando o discurso de seu fiel escudeiro na Assembleia Legislativa, o deputado Antonio Anibelli Neto, único da bancada peemedebista que não compõe a base de sustentação do governo tucano.
Nesta segunda-feira (12), por outro lado, está programada uma visita de Pessuti aos deputados estaduais. É difícil que haja um acordo entre eles, pois os parlamentares acreditam que o ex-governador faz o jogo da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), possível adversária de Richa em 2014.
Não estranhe o caro leitor se na undécima hora houver um entendimento entre Requião e Pessuti. O senador quer tentar um quarto mandato ao governo do Paraná e o ex-governador Pessuti sonha com uma vaga no Senado, onde faria companhia na Casa ao seu pupilo Sérgio Souza (PMDB).
Fonte: Bolg do Esmael Morais
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