quarta-feira, 20 de abril de 2011

Imagens das Chuvas no Litoral do Paraná

Morretes

Mais imagens das chuvas no Litoral do Paraná no começo de Abril

Morro Ingles - Paranaguá

Ponte de concreto, estrada rural - Morretes

Ponte de concreto arrancada - Morretes

Morretes

Morretes - Força da água

sexta-feira, 15 de abril de 2011

LANÇADO EDITAL PARA NOVA FERROVIA NA SERRA DO MAR

O Governo Federal lançou concorrencia para estudos da ampliação da Ferroeste e da nova via ferrovia na Serra do Mar.

Diário Oficial do dia 1 de abril traz o edital de concorrência para a contratação pela Valec, empresa estatal ligada ao Ministério dos Transportes, para elaborar o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambientao (EVTEA) e o projeto básico de engenharia para construção da extensão da Ferroeste ao Mato Grosso do Sul.

Além disso, o Governo Federal quer o estudo para a construção de novo trecho entre Curitiba e Paranaguá, transpondo a Serra do Mar. Também deverá constar nos estudos a serem realizados, a readequação de todo o trecho entre Paranaguá e Cascavel, para implantar trilhos com afastamento de 1,60 metros, bem como o planejamento da interseção com a Ferrovia Norte-Sul, cuja construção ficará pronta entre Anápolis (GO) e Itaqui (MA) ainda neste ano e será levada até o porto de Rio Grande (RS), atravessando o Paraná. A esse respeito, o edital visa contratar também os estudos para a construção  da Norte-Sul, de Panorama a Rio Grande.

O Edital prevê um custo de R$6,75 milhões para a realização do estudo do lote referente a Ferroeste. Os estudos deverão ficar prontos em 8 meses, a serem contatos a partir da assinatura do contrato.

O Governo Federal discutirá com os governos dos estados do  Paraná e de Mato Grosso do Sul, a forma de financiamento das obras, cujo valor pode ultrapassar os R$ 3 bilhões . 

SUBSEA 7 FECHA CONTRATO DE U$ 1 BILHÃO PARA BASE DE PONTAL E PARANAGUÁ

A subsea 7 anuciou, em Luxemburgo, a assinatura de um contrato de U$ 1 bilhão com a Petrobrás para construção de dutos submarinos em Pontal do Paraná e Paranaguá

De acordo com o comunicado oficial da empresa com sede em Oslo, Noruega, o contrato é para os campos Guará e Lula Nordeste do pré-sal, localizados na Bacia de Santos, em lâmina d´água de aproximadamente 2.200 metros.

A engenharia e gerenciamento do projeto começam imediatamente e serão feitos pelo escritório da empresa no Rio de Janeiro. Parte do equipamento, como os dutos rígidos, serão fábricados na base que está sendo construida em Pontal do Paraná e Paranaguá. As instalações da empresa ficam em Pontal e parte das operações de soldagem dos dutos e transporte em águas territoriais de Paranaguá.

A instalação dos dutos no pré-sal está programada para começar durante o segundo semestre de 2012.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Onde está o "Minha Casa"?

Uma das principais vedetes da campanha da presidente Dilma Rousseff foi o programa Minha Casa Minha Vida. A promessa era de erguer 2 milhões de unidades habitacionais até 2014, 60% para famílias mais pobres. Mas por trás da névoa da propaganda, o programa está muito longe de atingir seus objetivos anunciados em palanque, ao contrário.

A verdade é que o Minha Casa Minha Vida, neste momento, está estagnado para as pessoas mais carentes. Este ano nenhum contrato para as famílias que recebem até um salário mínimo foi assinado pela Caixa Econômica Federal, informou o Estado de S. Paulo.

De acordo com a publicação, a paralisação no programa é reflexo do contingenciamento de R$ 50 bilhões no orçamento do governo, anunciado em fevereiro. Oficialmente, o corte orçamentário no Minha Casa Minha Vida foi de R$ 5 bilhões. Mas, devido à paralisação, o valor parece ser maior. O governo admite o problema e informa que o programa só deverá ser retomado em julho.

Enquanto isso, as famílias com renda de até R$ 1.395, as mais necessitadas, ficam na espera. Perdem também as construtoras de pequeno e médio porte, que podem até enfrentar dificuldades financeiras. Como um todo, apesar da propaganda triunfalista, o Minha Casa Minha Vida enfrenta dificuldades no Brasil real. Por exemplo, o primeiro empreendimento do Programa entregue à população, o Residencial Nova Conceição, em Feira de Santana (BA), tornou-se uma espécie de assentamento urbano com comércio ilegal de apartamentos e abandono dos imóveis por falta de pagamento das prestações de R$ 50.

Das 440 unidades do residencial distribuídas em 22 blocos, 50 foram ilegalmente negociadas pelos ocupantes originais. Alguns já venderam o imóvel por R$ 500.

Lançado há dois anos, o Minha Casa Minha Vida tinha como meta inicial construir 1 milhão de moradia. Na campanha a meta foi duplicada. Entretanto, até dezembro do ano passado, apenas um quarto da meta inicial e um oitavo da meta eleitoral foram entregues – 247 mil unidades. Para a faixa de menor renda (até três salários mínimos), das 400 mil previstas, nem 20 ficaram prontas para serem habitadas.

Além disso, boa parte dos beneficiados não tem conseguido pagar as prestações mensais de R$ 50. Sinal de que o modelo não para em pé sem a mão do Estado. A inadimplência já preocupa os órgãos oficiais.

Não custa nada lembrar que, ano passado, a então candidata Dilma Rousseff afirmou que cortes no orçamento não seriam necessários no país em 2011. Quando admitiu que seria inevitável fazer algum tipo de corte, prometeu poupar a área social. Percebe-se que os beneficiados em potencial do Minha Casa Minha Vida são as primeiras vítimas do descontrole de gastos do governo petista nos últimos quatro anos.

O aumento expressivo de gastos foi exatamente no ano passado. Como a expansão das despesas já não era necessária para combater a crise financeira internacional, relativamente já superada pelo Brasil, ocorreu, em boa parte, para ajudar a candidatura de Dilma Rousseff.

Hoje, parcela da população mais carente do Brasil ajuda a pagar a fatura seja sofrendo com o aumento da inflação ou então por problemas em programas como o Minha Casa Minha Vida. Cabe ao Democratas exigir que o programa funcione bem e não seja afetado por decisões eleitoreiras tomadas no passado recente.

MUNICÍPIOS DO LITORAL RECEBERÃO R$25 MILHÕES

Da Aen

O Governo Federal vai repassar R$ 25 milhões para obras emergenciais
de reconstrução das áreas atingidas pelas chuvas dos dias 10 e 11 de
março nos municípios de Antonina, Guaratuba, Morretes e Paranaguá, no Litoral do Estado, conforme projeto apresentado pelo Governo do
Paraná.

A confirmação do repasse foi dada ao governador Beto Richa pela
presidente Dilma Rousseff. “O Governo do Paraná agiu prontamente, com toda sua estrutura, desde o primeiro instante, fazendo o atendimento emergencial e de prevenção. Estamos dando toda a atenção às famílias desabrigadas e apoiando os municípios para restabelecer a normalidade”, disse governador.

O reforço financeiro do governo federal vai ajudar a acelerar o
trabalho que o Estado já está fazendo, sob a coordenação técnica da
Defesa Civil, para recuperar a infraestrutura dos municípios,
principalmente para a construção de moradias. “Nosso objetivo é
devolver o mais rapidamente possível a qualidade de vida e moradias
dignas para as pessoas”, disse Richa, que esteve com a presidente
Dilma Rousseff, nesta terça-feira, em Brasília, para discutir
investimentos federais no Paraná.

No encontro o governador agradeceu pelo envio dos recursos e pela
disposição dos ministros que receberam a ele e aos secretários
estaduais no momento mais crítico para o atendimento às pessoas
desabrigadas pela inundação no Litoral. “A idéia é trabalhar em
conjunto com o governo federal e a presidente Dilma espera fazer
grandes parcerias no nosso Estado”, disse.

Os R$ 25 milhões repassados por meio do Ministério da Integração
Nacional e Secretaria Nacional da Defesa Civil deverão ser utilizados
na reconstrução e recuperação de moradias, de estradas rurais, pontes
e vias urbanas, reconstrução e recuperação de prédios públicos,
recuperação da canalização de rios e córregos e na recuperação de
rodovias estaduais, entre outras obras emergenciais.

O detalhamento do plano de trabalho da Secretaria de Estado de
Infraestrutura e Logística prevê o repasse em duas parcelas que somam
R$ 9,341 milhões para o município de Antonina; R$ 8,883 milhões para
Morretes; R$ 5,072 milhões para Paranaguá; e R$ 1,705 milhão para
Guaratuba.