quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

PIB do Paraná deve crescer o dobro da média nacional

 O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná deve crescer 1,9% de janeiro a outubro de 2012, em relação ao mesmo período de 2011. A variação equivale a quase o dobro da registrada no País, estimado em 1% pelo Banco Central, a partir de pesquisa com instituições de mercado. 

A estimativa foi apresentada nesta terça-feira (18/12) pela diretoria do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), juntamente com outros dados sobre o comportamento da economia estadual neste ano. Em 2011, o PIB do Estado foi avaliado em R$ 242 bilhões.

Diante da conjuntura nacional, os números são considerados positivos pelo presidente do Ipardes, Gilmar Mendes Lourenço, mesmo levando em conta que o crescimento do PIB paranaense este ano ficou abaixo do registrado em 2011 (4%).

Segundo ele, a desaceleração deve-se à crise financeira internacional e à estiagem que atingiu o Estado no início do ano, gerando quebra de aproximadamente 20% na safra de verão. “O resultado do Estado surpreende, pois é praticamente o dobro da média nacional, num momento em que vivemos uma estagnação da economia mundial, principalmente nas grandes economias”, destacou Lourenço.

De acordo com ele, a perspectiva para os próximos anos é bastante positiva, graças principalmente ao Paraná Competitivo, programa de incentivos criado pelo Governo do Estado para fomentar a industrialização. “Alguns dos investimentos atraídos por meio do Paraná Competitivo começam a se transformar em produção efetiva. Mas a fase mais rica do programa será o biênio de 2013/2014, quando as empresas começarem a produzir efetivamente no Estado”, afirmou.

O Paraná Competitivo atraiu, desde 2011, R$ 21 bilhões de investimentos para o Estado. “É inevitável que o Paraná apresente taxas de crescimento bem acima da média brasileira nos próximos anos”, destacou Lourenço.

INDÚSTRIA – O presidente do Ipardes lembra que a produção industrial no Paraná caiu 1,3% de janeiro a outubro, em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, a redução é a menor entre os estados do Sul (em Santa Catarina, queda foi de 2,9% e no Rio Grande do Sul, de 3,6%) e abaixo da média nacional (-2,9%).

“Esta queda é o que chamamos de efeito de base de comparação aquecida, ou seja, a produção caiu porque o Estado produziu demais em 2011”, explicou o presidente do Ipardes. “O Paraná não é uma ilha, muito menos o setor industrial, e, mais cedo ou mais tarde, este setor tenderia a acompanhar o declínio do país.”

EMPREGO – Mesmo com queda na produção, o Paraná foi o estado que apresentou a maior taxa de geração de empregos na indústria, com crescimento de 2,5%, de janeiro a outubro. Desse total, 13,2% foram criados na RMC e 86,8% no interior.

“A região metropolitana concentra empregos na área de metalmecânica, indústria mais pesada, enquanto o interior tem a indústria mais voltada para as áreas de alimentos, móveis e madeira. São perfis de empregos diferentes. No contexto atual do Brasil, a indústria mais pesada tem sofrido mais para crescer”, explicou o diretor de estatísticas do Ipardes, Daniel Nojima.

A indústria paranaense também teve este ano o melhor desempenho do País no que diz respeito aos salários pagos. A folha de pagamento do setor aumentou 8,5% de janeiro a outubro, enquanto a média nacional foi de 3,2%. “O Paraná vem se destacando na geração de emprego e pagando mais. Isso reflete o dinamismo e o potencial de nossas indústrias”, disse Lourenço.

Considerando todos os setores, o Estado gerou cerca de 112 mil empregos formais até outubro. Desse total, 73,1% foram no interior, com destaque para a região Noroeste. O setor de serviços foi o que mais empregou (39,5%), seguido de indústria (26,2%), comércio (19,9%), construção civil (9,6%) e agropecuária (4,9%).

COMÉRCIO – O volume de vendas do comércio varejista paranaense cresceu este ano. No acumulado de janeiro a outubro, o setor registrou alta de 10,1%, o segundo melhor desempenho do País, atrás apenas de São Paulo (10,3%). De acordo com Lourenço, este crescimento é decorrente dos melhores salários pagos aos trabalhadores.

DESEMPREGO – A taxa de desemprego registrada neste ano na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi a menor entre as sete regiões metropolitanas – Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo – pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A média entre todas as regiões pesquisadas foi de 5,7% de aumento no número de desempregados, enquanto a RMC teve acréscimo de 3,7%. Na mesma linha, o salário médio pago na RMC é o melhor entre todas as pesquisadas, R$ 1.915,00.

EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO – A equipe do Ipardes também apresentou dados sobre comércio exterior. De janeiro a outubro, o Paraná exportou o equivalente a U$ 16,5 bilhões – U$ 500 milhões a mais que no mesmo período do ano passado. Os principais responsáveis por esse aumento foram combustíveis, caminhões, madeira e cereais.

As importações feitas pelo Paraná chegaram a U$ 18 bilhões em novembro. “As importações crescem num ritmo maior que as exportações porque têm uma relação direta com o avanço da industrialização do Paraná. Uma economia que está em processo de transformação, sofisticação e diversificação tende a importar mais”, explicou Lourenço.

Fonte: Ag. Est. de Noticias

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Litoral do Paraná terá R$ 10 milhões para bases náuticas e ciclovias

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro do Turismo, Gastão Vieira, assinam, nesta terça-feira (4), termo para liberação de cerca de R$ 10 milhões para projetos de turismo no Litoral do Paraná.
Entre as prioridades esta a implantação de Transporte Turístico Aquaviário, que contém obras de trapiches em municípios e ilhas do Litoral; base náutica em Guaratuba e Paranaguá; e reforma do terminal de passageiros de Pontal do Paraná. Outro projeto importante é a implantação de sistema cicloviário nos municípios de Paranaguá, Antonina, Morretes, Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná.
A lista de projetos, de acordo com o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS), estima um investimento de mais de R$ 2,84 milhões na implantação do transporte aquaviário. A construção da Base Náutica Pública de Guaratuba e de trapiches na Ilha do Mel (praia das Encantadas, Brasília e Fortaleza),Ilha das Peças e Superagui, envolvem recursos de R$ 892 mil e R$ 1,91 milhão, respectivamente.
Já a readequação das instalações do Terminal de Pontal do Paraná vai consumir R$ 518,8 mil. Enquanto a implantação da Rota Cicloviária de Pontal do Paraná,  Matinhos e Guaratuba vai dispor de mais de R$ 3,6 milhões.
Os recursos são do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) do Governo Federal.
Com a liberação do montante, o Governo do Paraná tem de apresentar projetos. O pagamento dos valores será feito de acordo com as execuções das obras.
Fonte: Correio do Litoral

Especialista em energia do PT elogia Copel, Cemig e Cesp


Ildo Sauer, diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP e ex-diretor da Petrobras, disse hoje à rádio CBN que concorda com a decisão de empresas como a Copel, Cesp e Cemig de não aderirem ao plano federal criado para reduzir as tarifas de energia. “É uma decisão lúcida, pois este é um processo improvisado, mal discutido, gestado em gabinete e proclamado como solução nacional”, afirmou.
Para ele, as medidas do governo federal para tentar baixar a tarifa de energia não se sustentam porque não desmontam “a máquina de fazer aumentos” no setor energético. “Conseguimos a proeza de fazer com que 60 milhões de brasileiros paguem uma das maiores tarifas do mundo”, afirmou Sauer, que é ligado ao PT. “A situação é bem mais complexa do que esta vontade do governo federal de, depois de dez anos de explosão tarifária, procurar uma solução parcial para o problema”, declarou.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Palmeira Juçara: emprego e renda



A conservação do bioma Mata Atlântica e geração de emprego e renda a partir do uso sustentável da Palmeira Juçara são temas da Oficina de Elaboração do Plano de Melhoria da Cadeia de Valor da Polpa dos Frutos da Palmeira Juçara, que acontece até quarta-feira (5), em Porto Alegre (RS). A atividade é uma promoção da Rede Juçara – conjunto de organizações e produtores que trabalham com o uso sustentável da espécie nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro -, e conta com o apoio do Programa Projetos Demonstrativos (PDA) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da Agência de Cooperação Internacional Alemã (GIZ).
“Queremos aprofundar o diálogo do Ministério do Meio Ambiente com os vários atores da sociedade, iniciativa privada e instituições de pesquisa de modo que seja aprimorada toda a cadeia produtiva da Palmeira Juçara, produto da sociobiodiversidade desse importante bioma que é a Mata Atlântica”, destaca a assessora da Gerência de Agroextrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA , Cláudia Souza, que representa o ministério no encontro. Conforme ela detalha, o objetivo da oficina é elaborar um plano de melhoria para a cadeia produtiva da palmeira, com a análise das oportunidades, gargalos e prioridades de ações. Os produtos da sociobiodiversidade são resultado de atividades locais com agregação de valor e conservação do meio ambiente.
Estratégias - Ainda segundo assessora da Gerência de Agroextrativismo, a elaboração do plano de melhoria da cadeia produtiva da espécie tem como base um conjunto de ações já efetivadas, como o mapeamento individual da cadeia em cada Estado, identificação e definição de territórios estratégicos, definição de potencialidades e elaboração de diretrizes técnicas para boas práticas de manejo da espécie. “Estas ações foram efetivadas a partir de um processo de articulação e construção participativa com a realização de duas oficinas interestaduais”, aponta Cláudia Souza. Dessa forma, ela espera que esse fruto da sociobio seja melhor trabalhado pelos agricultores familiares, com a conservação do meio ambiente e agregação de valor aos subprodutos da planta.
Participam da oficina organizações de agricultores familiares, comunidades, empresas e cooperativas envolvidas com a produção, beneficiamento e comercialização da polpa de juçara. Além de organizações de apoio à cadeia de valor (assessoria técnica, extensão e pesquisa), gestores e técnicos públicos estaduais e federais, representantes do Plano Nacional da Sociobiodiversidade e lideranças representativas de outras cadeias da sociobiodiversidade.
Usos diversos – Espécie nativa da Mata Atlântica, a palmeira é historicamente explorada para produção de palmito em conserva. Porém, com a crescente demanda pelo consumo do palmito, a planta surge como espécie ameaçada de extinção em florestas nativas do bioma. “Há uns 50 anos o principal uso da palmeira era para a produção de palmito porém, há algum tempo, vem sendo trabalhada a polpa da palmeira para diversos usos já que, ao ser retirada, preserva a espécie nativa nas florestas e não destrói a planta como acontece quando é retirada a matéria-prima para o palmito”, explica Cláudia. Hoje, a polpa vem sendo amplamente utilizada para alimentação e culinária.
Dessa forma surge nova alternativa aos pequenos produtores e comunidades rurais para a exploração da espécie, que muito se assemelha ao açaí, com a extração e da polpa e dos frutos para reaproveitamento. “Tudo isso levou a região à uma nova visão da espécie, ao invés de matar a planta, usa-se a polpa, alternativa mais viável”, finaliza a representante do MMA. “Sem contar no potencial da espécie como ferramenta estratégica para a conservação do bioma Mata Atlântica e para o desenvolvimento social de diversas regiões”. (Fonte: Sophia Gebrim/ MMA)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Requião, Beto e uma aposentadoria


A briga do senador Roberto Requião (PMDB) com o governador Beto Richa (PSDB), está longe de ter motivos ideológicos, como tenta fazer parecer o peemedebista. Quem garante são deputados do próprio partido de Requião. “Na verdade, o Requião está bravo porque o Beto cortou a aposentadoria dele”, afirmou ontem o deputado estadual Nereu Moura (PMDB), que rechaça as acusações do senador segundo o qual os parlamentares estariam querendo “entregar” o PMDB a Richa.
Moura vai mais longe, e diz que ao requerer a aposentadoria especial de ex-governador, Requião implicitamente abriu mão de qualquer pretensão de voltar ao Palácio Iguaçu. “Ele tinha direito a aposentadoria (de ex-governador) desde 1994. Mas só requereu em 2010. Quando requereu a aposentadoria, deixou claro que não seria mais candidato. Até porque ele se elegeu em 1990 em cima das críticas à aposentadoria do José Richa”, lembrou o deputado.
Para Nereu Moura, caso Requião assuma a presidência estadual do PMDB, o partido corre o risco de sofrer um processo de esvaziamento. “Se ele for presidente, vai haver uma debandada no partido. Vai faltar gente para apagar a luz”, considera o deputado, garantindo que hoje, a bancada teria 70% dos votos dos convencionais na disputa pelo comando do diretório estadual.
Fonte: Jornal do Estado

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

CPI ouve Petraglia e decide: não há nada contra o Atlético


O condottiere do Atlético, Mário Celso Petraglia, falou das 17h00 às 21h00 na CPI da Copa da Assembleia Legislativa. Deu todas as respostas requeridas. Mostrou documentos. Provou que acusações feitas contra o clube e ele próprio eram aleivosias. Terminou aplaudido pelos deputados. Ficou decidido pela CPI que nada há de errado na construção do estádio para a Copa do mundo. Uma vitória de Petraglia que os atleticanos esperam que se repita em campo, no sábado, contra o Paraná Clube, o que levará o Atlético para a série A do campeonato brasileiro de futebol.

Fonte: Fabio Campana

São Paulo terá usina solar ligada a rede elétrica


 A Secretaria de Energia assinará nesta semana uma ordem de serviço de R$ 13,3 milhões para a construção da primeira usina solar ligada à rede elétrica de São Paulo.O projeto, desenvolvido pela USP e pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp), será implantado no Parque Villa Lobos e pretende testar a capacidade de geração de energia fotovoltaica da capital.

Em uma área de 10 mil metros quadrados que será anexada ao Parque, serão instalados 2.500 painéis solares fixos para a criação da miniusina. O empreendimento, com capacidade de 500 quilowatts, ajudará os pesquisadores a formar uma base de dados mais apurada sobre o potencial de irradiação e a produção deste tipo de energia na cidade.

“A ideia é que estas informações fiquem à disposição de pesquisadores que fazem estudos neste área. Além disso, será possível avaliar com mais precisão como a energia solar se integra à rede normal de energia elétrica”, afirma o engenheiro Rafael Herrero Alonso, do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI).

Responsável pela formatação do projeto, que terá duração de três anos, Alonso afirma que, com a usina, será possível ampliar o conhecimento já existente a partir do Atlas Solarimétrico do Brasil, divulgado em 2000. A usina estará interligada à rede pelo sistema Smart Grid, operado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que faz uma compensação automatizada de energia conforme a demanda.

Os painéis no Parques Villa Lobos fazem parte das 18 propostas de empresas do setor elétrico aprovadas no ano passado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com o objetivo de tornar a energia solar economicamente viável no País, em investimentos que chegam a quase R$ 400 milhões. A intenção é de reduzir a um terço o custo de R$ 300 por megawatt/hora atuais da energia de origem fotovoltaica – a R$ 100, estaria no mesmo patamar da energia eólica
.
Visibilidade
Além da miniusina, que será construída em uma terreno desativado anexo, o projeto prevê uma microrrede de geração de energia solar para o próprio parque, com captadores visíveis ao público. Utilizando uma tecnologia desenvolvida por Alonso, seis postes serão espalhados para o fornecimento de internet Wi-Fi a partir de eletricidade solar. Outros painéis solares fixos serão instalados no pórtico principal do parque e no prédio da administração.

A experiência com nove painéis do tipo seguidor solar, no entanto, terão maior impacto visual. Segundo os idealizadores, a ideia de instalar estas placas de 5×2 metros, com capacidade de 50 quilowatts, em meio ao espaço de circulação é também aproximar o público dos mecanismos de energia renovável.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

57% das cidades do PR começam 2013 no vermelho


Pelo menos 229 prefeituras paranaenses – 57% do total – podem começar 2013 com problemas no caixa. Essas cidades têm o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como principal fonte de receita e, se não receberem ajuda extra do governo, terão dificuldades para fechar o ano sem deixar dívidas. Para honrar os compromissos, prefeitos estão tendo de demitir funcionários, parar obras e cortar serviços.
A crise nas prefeituras é causada, principalmente, pela queda no FPM. O valor dos repasses do fundo para o Paraná caíram 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado – considerando de janeiro a outubro. Em termos práticos, as cidades do Paraná deixaram de receber mais de R$ 53 milhões do FPM no período. Em todo o Brasil, o corte no repasse em 2012 está estimado em R$ 9 bilhões – considerando valores corrigidos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Inpe recupera dados climáticos que estavam em estação antártica


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) conseguiu recuperar dados sobre o clima da Antártica que estavam armazenados na Estação Comandante Ferraz, que foi atingida por um incêndio em 25 de fevereiro.
A estação meteorológica responsável pela captação desses dados não ficava no prédio principal da base brasileira, o mais atingido pelo incêndio. No entanto, ela só pôde funcionar ao longo do ano porque baterias e painéis solares foram instalados – originalmente, a energia era produzida por geradores localizados no prédio principal.
Quando a estação funcionava normalmente, a transmissão dos dados era feita online. Porém, as fontes alternativas de energia não têm capacidade para fazer essa transmissão, e os especialistas do instituto tiveram que ir até lá para recolher os dados.
A equipe do Inpe chegou ao local com auxílio da Marinha, a bordo do Navio Polar Almirante Maximiano. Os dados que o grupo trouxe de lá eram importantes para manter uma série histórica que é registrada desde 1984.
O resgate foi feito no último dia 5, mais de oito meses depois do acidente. A região fica inacessível durante o longo inverno, porque o mar congela.
A partir deste mês, com a aproximação do verão, será possível começar a retirar o que foi destruído no incêndio, e ainda não será possível reconstruir a estação no próximo ano. Durante este verão, os cientistas que conduzem estudos na região trabalharão a bordo de navios de pesquisa ancorados na costa do continente. (Fonte: G1)

Romanelli é do PSDB e Pessuti do PSC, dizem requianistas


Cerca de mil convencionais vão às urnas no próximo dia 15 de dezembro para escolher o novo diretório estadual do PMDB do Paraná. A guerra pelo comando do partido já começou. Correligionários do senador Roberto Requião, que quer a presidência, afirmam que os possíveis adversários atendem interesses de outras siglas e grupos políticos.
“O Romanelli é do PSDB e Pessuti é do PSC”, dizem os requianistas, ao se referirem ao deputado Luiz Cláudio Romanelli, secretário do Trabalho no governo Beto Richa (PSDB), e ao ex-governador Orlando Pessuti, que elegeu seu filho, Bruno, pelo PSC de Ratinho Junior.
Requião tem repetido que a disputa pelo diretório do PMDB é contra o governo Beto Richa, que cooptou os adversários.
“O Romanelli é e sempre será o nosso companheiro. Ele é vítima do sistema de cooptação montado no Paraná pelo governo do PSDB”, afirma o senador, lembrando o discurso de seu fiel escudeiro na Assembleia Legislativa, o deputado Antonio Anibelli Neto, único da bancada peemedebista que não compõe a base de sustentação do governo tucano.
Nesta segunda-feira (12), por outro lado, está programada uma visita de Pessuti aos deputados estaduais. É difícil que haja um acordo entre eles, pois os parlamentares acreditam que o ex-governador faz o jogo da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), possível adversária de Richa em 2014.
Não estranhe o caro leitor se na undécima hora houver um entendimento entre Requião e Pessuti. O senador quer tentar um quarto mandato ao governo do Paraná e o ex-governador Pessuti sonha com uma vaga no Senado, onde faria companhia na Casa ao seu pupilo Sérgio Souza (PMDB).
Fonte: Bolg do Esmael Morais

‘Quer ser bom prefeito? É só não roubar’


Em 2008, o prefeito de Realeza, cidade de 16 mil habitantes no Sudoeste do Paraná, foi questionado pela Justiça sobre a cor de uns ônibus enormes que começavam a circular pela cidade. Eduardo Gaevski é do PT e os veículos têm o mesmo vermelho do partido. A polêmica foi parar na Justiça e só acabou quando ele conseguiu explicar a origem dos dois biarticulados e dois articulados utilizados no transporte escolar. Eles haviam sido cedidos sem custo pelo então prefeito de Curitiba, Beto Richa, e apenas mantinham as mesmas cores de quando rodavam na capital.
Ainda assim, permanece a dúvida: como um prefeito de uma cidadezinha arranjou os ônibus, negociando com um político de um partido oposto ao seu? Essa é uma das peripécias administrativas de Gaevski, cuja gestão é citada como exemplo de boas práticas por uma das maiores entidades sociais de combate à corrupção no Brasil, a Amarribo, representante no país da Transparência Internacional. Na semana passada, ele participou como convidado da 15.ª Conferência Internacional Anticorrupção, em Brasília.
Gaevski é curto e grosso ao falar sobre o que diferencia as gestões municipais. “Quer ser bom prefeito? É só não roubar.” Outra ousadia, principalmente sob o ponto de vista do sistema político brasileiro: não comprometer nenhum cargo com indicação partidária ou pessoal. “Não dá para colocar parente, nem gente que depois você não possa demitir.”
Por outro lado, o prefeito conta que chegou ao poder, em 2004, sem ter plano de governo. Pautou toda a administração na transparência – as contas da prefeitura estão expostas em um painel numa praça da cidade. E em ouvir a população. “As pessoas queriam, em primeiro lugar, melhorar a saúde. Depois, que se criasse condições de estudo e emprego para que os jovens não saíssem da cidade.”
A primeira tarefa não foi fácil. Para entender o tamanho da confusão na saúde de Realeza, passou os três primeiros meses de gestão entregando senhas de consultas durante a madrugada. Descobriu que os médicos não cumpriam os horários e que havia desvios na entrega de medicamentos. À medida que o dinheiro parou de escoar pelo ralo da corrupção, a prefeitura conseguiu ampliar o quadro de médicos, dentistas, enfermeiros e farmacêuticos. Gaevski hoje se compromete pessoalmente com o atendimento. Nas paredes dos postos de saúde há cartazes com o celular dele, para reclamações.
“Pode até parecer estranho, mas funciona tudo exatamente desse jeito”, confirma o presidente da Amarribo, Leo Torresan, que foi à cidade para ver e conferir tudo e, depois, incluir o caso na quinta edição do livro O Combate à Corrupção nas Prefeituras do Brasil – espécie de cartilha administrativa para os municípios.
Apesar dos feitos na saúde, Gaevski diz que seu orgulho é a educação. Em 2009, ele conseguiu atrair para a cidade um câmpus da Universidade Federal da Fronteira Sul.
Mas a principal transformação está no ensino fundamental. O material de estudo até a 5.ª série é o mesmo das escolas do Positivo, uma das redes privadas mais tradicionais do país. O ensino integral é prioridade, principalmente na zona rural. Mas tudo começa pelo incentivo à leitura, com os “baús do conhecimento”, trenzinhos com livros que circulam entre as crianças. “É só livro de primeira qualidade. Se não for assim, não tem como ganhar do computador, da televisão”, diz o prefeito.
Há escolas com consultórios de dentistas. Quando a distância aperta, motoristas da prefeitura levam as crianças aos serviços públicos de saúde. Os feitos geram reconhecimento: em 2008, o município foi citado entre os 37 modelos no país pela Unicef.
Já o Índice de Desenvol­­vimento da Educação Básica (Ideb) subiu de 5,0, em 2007 para 6,7 em 2011, o que coloca a cidade entre as dez melhores do Paraná. Como prêmio, Gaevski distribuiu um bônus de R$ 4,8 mil por professor – quase quatro vezes o valor do salário.
A propósito dos caminhos para melhorar a educação, os biarticulados que transitam pela cidade são chamados pelas crianças de “minhocões”. Ao mesmo tempo em que negociou os ônibus com Curitiba, trouxe as estações-tubo de Foz do Iguaçu. “A prefeitura de lá comprou e não deu certo por causa do calor. Conversamos com eles e trouxemos algumas para cá.” Em Realeza, não há dúvidas de que elas couberam direitinho.
Trajetória
De executivo de multinacional a petista
A carreira de Eduardo Gaevski mudou com um acidente de carro do outro lado do mundo. Em 2002, o hoje petista era executivo da multinacional de alimentos Kraft e havia acabado de ganhar um robusto bônus salarial como prêmio pelo trabalho na fusão da empresa com a Nabisco. Viajou à Nova Zelândia para aproveitar o dinheiro, mas relaxou tanto que se confundiu com a mão inglesa utilizada por lá e bateu de frente com outro automóvel em uma rodovia.
“Minha esposa ficou presa nas ferragens, o outro motorista também se machucou bastante. Foi uma tragédia. Como a culpa era minha, respondi a processo e fui condenado a pagar o equivalente a 10 mil dólares de multa, o que foi justo”, diz ele.
O susto fez o executivo e a mulher repensarem a vida que levavam. “Decidimos viver um dia de cada vez.” Nessa época conheceu o fotógrafo Juca Varella, que lhe deu de presente uma das primeiras versões do livro O Combate à Corrupção nas Prefeituras do Brasil. Varella era um dos entusiastas da Associação dos Amigos de Ribeirão Bonito (Amarribo).
Fundada em 1999, a Amarribo virou referência de controle social da gestão pública. O grupo era formado por gente nascida na cidade, que já tinha construído uma carreira profissional sólida e que queria dar um basta na corrupção. Graças à pressão da entidade, dois prefeitos e cinco vereadores envolvidos em desvios no município foram cassados na última década.
Amor
Gaevski se empolgou com o exemplo e criou a Amor – Amigos Associados de Realeza, associada à rede Amarribo. “Depois de um tempo, o pessoal da cidade começou a falar: se esse louco quer fiscalizar tanto, por que não faz algo que preste e se candidata? Aí eu me candidatei.”
Não foi fácil. Gaevski diz que escolheu o PT por ser o único partido da cidade que não estava envolvido com as famílias que dominavam a política local. “Falavam que eu não tinha nada a ver com o PT porque eu era um executivo de multinacional. A deputada do partido na região tinha vergonha de tirar foto comigo.”
Gaevski começou com 0,8% das intenções de voto, mas venceu em 2004 com 67% dos votos válidos. Quatro anos depois, a reeleição veio com 83%. Em outubro de 2012, elegeu o sucessor, o secretário de saúde Milton Andreoli, também petista, com 70% dos votos.
O prefeito em fim de mandato não tem planos de se candidatar a novos cargos. “Quero ajudar a Amarribo a divulgar boas práticas de gestão e colaborar com os municípios do Sudoeste do Paraná.”
Fonte: André Gonsalves, Gazeta do Povo.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Nota do Democratas sobre novo apagão no governo Dilma


Brasília, 29 de outubro.

Mais uma vez milhões de brasileiros são afetados pela falta de energia elétrica. Nesta madrugada, foi a população dos nove estados do Nordeste e de parte do Norte do país.
 
A origem do novo “apagão de Dilma”, que deixou o Norte e o Nordeste, em média, mais de três horas sem energia elétrica está no abandono da meritocracia pelo governo do PT, nas estatais e na ocupação desenfreada e inconsequente de cargos estratégicos por critérios exclusivamente partidários.

A desorganização das empresas de energia elétrica nos governos do PT fragiliza a manutenção e a operação do sistema. Some-se a isso a falta de investimentos.
Hoje, quando as estatais têm o desafio de uma operação no limite do sistema, invariavelmente ocorrem apagões no Sudeste e no Nordeste, enfim, em todo o país. O alívio de carga não funciona. É o retrato do desprezo pela qualidade técnica.
Esses apagões não acontecem por causas naturais ou simples falhas, como procura sistematicamente justificar o governo do PT. Há o uso das empresas estatais de forma irresponsável pelo governo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Comerciantes do Litoral recebem treinamento para Operação Verão


   A Secretaria de Estado da Saúde iniciou ontem em Pontal do Paraná, o treinamento dos comerciantes dos municípios litorâneos com base no novo roteiro de inspeção sanitária, que será aplicado a partir da Operação Verão 2012/2013. A capacitação, que reuniu 60 comerciantes dos balneários de Pontal do Paraná, será levada a todos os sete municípios do Litoral.Este novo roteiro de inspeção é resultado de um trabalho da Agência Nacional de Vigilância Sanitária em parceria com 12 estados brasileiros. O objetivo é unificar os critérios de avaliação dos serviços alimentícios instalados nas subsedes da Copa do Mundo de 2014.
Bares, restaurantes, lanchonetes e hotéis do litoral serão os primeiros estabelecimentos regidos pelo novo roteiro, que também deve ser testado em Foz do Iguaçu no próximo ano. No mês de abril, a cidade recebe a edição global do X Games, uma olimpíada de esportes radicais que deve atrair grande número de turistas.

  TREINAMENTO – Os comerciantes de Pontal do Paraná receberam o novo roteiro de inspeção para que autoavaliem seus estabelecimentos. A Secretaria da Saúde também apresentou um relatório com as principais irregularidades encontradas durante a Operação Verão 2011/2012 e recomendou atenção especial a produtos altamente perecíveis.

  “Além de apurar possíveis irregularidades, a vigilância sanitária também atua na prevenção. A maioria das autuações que fizemos no ano passado estava relacionada à desinformação do comerciante”, explicou o chefe do departamento de Vigilância Sanitária, Paulo Costa Santana. As reuniões também atingirão os vendedores ambulantes e os mercados de peixe, campeões de irregularidades no ano passado.

  Segundo José Joaquim Belarmino, proprietário de uma pousada e lanchonete do balneário de Primavera, o maior beneficiado é o próprio comerciante. “A cada dia o cliente está mais atento às condições de higiene e limpeza dos estabelecimentos. Se não cumprirmos as regras, perdemos a clientela”, disse.

  Dono de um bar e restaurante do balneário de Pontal do Sul, Plínio Aguiar disse que é a primeira vez em 15 anos que o governo do Estado realiza esse trabalho educativo com comerciantes da cidade. “Em anos anteriores as ações de vigilância sanitária estavam muito focadas em penalizar os comerciantes, sem preocupação em orientá-los. Esse treinamento deve ser feito todos os anos”, afirmou.

  Para Valéria Gregório, cozinheira de um restaurante do balneário de Ipanema, o treinamento também contribuiu para tirar dúvidas quanto à conservação e preparo dos alimentos. “Nossa principal matéria-prima é o pescado, um alimento que, se não conservado de forma adequada, pode se deteriorar com facilidade”, lembrou.

FONTE: blogdajoice.com

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Retornando

Estarei retornando ao blog nos próximos dias, com muitas novidades e curiosidades.

Aguardem


Atenciosamente

Ricardo Aguiar

terça-feira, 18 de setembro de 2012

DESESPERO TOMA CONTA DA CAMPANHA ELEITORAL DA SITUAÇÃO

O pelito eleitoral em Pontal do Paraná está muito acirrado.  Em uma campanha onde só tem dois candidatos disputando, a polarização faz com que os nervos fiquem a flor da pele. Mas nada justifica as ações tomadas contra a candidatura de oposição.

Nas últimas semana, foram inúmeras ameaças contras membros e correligionários, são carros seguindo os caminhões da logística com a luz apagadas, cantando pneus, dando cavalos de pau, tudo para tentar intimidar os motoristas e funcionários. 

Mas a situação não para por ai, já houve vários telefonemas em tom ameaçador para o pessoal da coordenação, sem falar de motoqueiros que passam ao lado de carros adesivados com a propaganda da oposição mostrando revólveres e pistolas. Fora as propagandas furtadas em plena luz do dia ou vandalizadas. Em apenas um dia foram mais 100 cavaletes furtados ou danificados. Isso é fazer campanha? Quem faz ou promove algo assim agora, fará o que quando estiver no poder?

Em qualquer lugar sempre haverá vencedores e perdedores. Temos que saber ganhar e perder, temos que ter respeito uns aos outros, manter a civilidade e cultivar a paz. Não agredir senhores de mais de 60 anos em comício só porque ele esta filmando as propostas para guardar como prova do compromisso do candidato da situação com os Pontalenses. Se os direitos de um homem não são respeitados agora em que os candidatos dependem do voto dele, imaginem depois de eleito.

Fica aqui o registro do desespero.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Derrota e tensão dos réus no primeiro dia de julgamento do Mensalão

Questão de ordem interposta pelo advogado de defesa Dr. Marcio Thomas Bastos, causou furor e discuções entre os Ministros, mas foi rejeitado pelo planário.

Particularmente quero que os resultados seja todo os dias assim, o maior esquema de corrupação da República tem que ser punido e teria que ser averiguado mais profundamente a participação do ex Presidente Luis Inácio Lula da Silva.

#CadeiaNelas

quarta-feira, 25 de julho de 2012

UNIÃO, FÉ e TRABALHO

Coligação União, Fé e Trabalho - PHS, PSDB, DEM, PV, PSS, PDT, PTM, PSB, PSDC
Coligação proporcional: DEM, PV, PPS
CNPJ: 16.313.866/0001-92
CNPJ: 16.081.216/0001-69

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cemitério de Praia de Leste

Na semana passada, durante minhas andanças pelos balneário do Pontal do Paraná, acabei passando em frente ao Cemitério Municipal de Praia de Leste e mais uma vez me deparei com o descaso, da atual gestão que se auto proclama bela e justa,  com a população pontalense.

Como pode ser visto nas fotos, o local está abandonado, sendo vítima de vândalos, ladrões, usuário de drogas e palco de rituais de magia negra.

Esse cemitério foi interditado justamente pela falta de conservação e pelo estado precário que se encontra. Agora eu pergunto cada o respeito com os parentes das pessoas enterradas la? Até mesmo, cade o respeito com os próprios mortos que estão lá, que muito contribuíram para nossa cidade? 
Deixo aqui minha indignação com relação ao descaso da Prefeitura Municipal de Pontal do Paraná com relação as pessoas mortas e seus amigos e familiares de nossa cidade, uma vez que essas imagens falam por si próprias.

Vou mais além, um município que tem dezenas de milhões de reais aplicados em contas bancárias não tem condições de manter o mínimo de conforto para seus munícipes? Cade a capela mortuária? O cemitério de Pontal do Sul também não é uma maravilha, não oferece segurança nem aos vivos e nem ao mortos. 

Deixo aqui o meu protesto.







sábado, 9 de junho de 2012

MARCELO ROQUE ASSUME A LIDERANÇA NAS INTENÇÕES DE VOTOS


Deu no blog do Vereador Nelson Mademar.

Segundo fonte de informações fidedigna, a pesquisa de intenção de votos  realizada nessa semana chuvosa em Pontal do Paraná,  causou temporal no palácio amarelo. Luz de advertencia foi acesa.

O pré candidato chapa branca, Casquinha (PMDB),  em campanha há mais de três anos, usando e abusando da estrutura da prefeitura, perdeu preciosos pontos na intenção de votos, ocasionando a perda da liderança.
Marcelo Roque (PSDB) subiu na intenção de votos e assumiu pela primeira vez a dianteira nas pesquisas.

Edgard (PHS) com apenas uma semana de pré candidato também pontuou, e tirou preciosos pontos das intenções de votos do Casquinha, especialmente em Praia de Leste.

Com as pré candidaturas se oficializando através das convenções e confirmando  as coligações o eleitorado ira se definindo, diminuindo o número  de indecisos.
No dia 15, próxima sexta feira, será a convenção do PMDB, onde se definirá quem será o candidato a vice prefeito. A prefêrencia do prefeito Rudisney Gimenes é que seja a Maria Angela, ex-secretaria de educação que tem o mesmo perfil dos dois últimos vices. 

A grande expectativa é saber como Casquinha irá  conduzir a campanha fora da secretaria de ação social. Pois é certo que a oposição estará atenta para coibir os mesmos  abusos que ocorreram no último pleito.

MARCELO ROQUE ASSUME A DIANTEIRA NAS INTENÇÕES DE VOTOS

Deu no blog do Vereador Nelson Mademar.


Segundo fonte de informações fidedigna, a pesquisa de intenção de votos  realizada nessa semana chuvosa em Pontal do Paraná,  causou temporal no palácio amarelo. Luz de advertencia foi acesa.

O pré candidato chapa branca, Casquinha (PMDB),  em campanha há mais de três anos, usando e abusando da estrutura da prefeitura, perdeu preciosos pontos na intenção de votos, ocasionando a perda da liderança.
Marcelo Roque (PSDB) subiu na intenção de votos e assumiu pela primeira vez a dianteira nas pesquisas.

Edgard (PHS) com apenas uma semana de pré candidato também pontuou, e tirou preciosos pontos das intenções de votos do Casquinha, especialmente em Praia de Leste.

Com as pré candidaturas se oficializando através das convenções e confirmando  as coligações o eleitorado ira se definindo, diminuindo o número  de indecisos.
No dia 15, próxima sexta feira, será a convenção do PMDB, onde se definirá quem será o candidato a vice prefeito. A prefêrencia do prefeito Rudisney Gimenes é que seja a Maria Angela, ex-secretaria de educação que tem o mesmo perfil dos dois últimos vices. 

A grande expectativa é saber como Casquinha irá  conduzir a campanha fora da secretaria de ação social. Pois é certo que a oposição estará atenta para coibir os mesmos  abusos que ocorreram no último pleito.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Ricardo Aguiar e Marcelo Roque prestigiam o 5º Encontro de Motociclistas de Pontal do Paraná






O pré-candidato a prefeito de Pontal do Paraná, apoiado pelo Governo do Estado, Marcelo Roque (PSDB), juntamente com o pré-candidato a vereador Ricardo Aguiar (Democratas), estiveram na data de ontem, prestigiando o 5º Encontro de Motociclistas de Pontal do Paraná.

Junto com os pré-candidatos estavam também Neco Aguiar (Democratas), Assis (PRP), Gelsinho de Ipanema e o popular Joãozinho Feio (PMDB).

terça-feira, 10 de abril de 2012

Política industrial sem rumo!

Fonte: Blog do Democratas


- O mais novo “pacote de bondades” da presidente Dilma Rousseff para socorrer a indústria nacional, apresentado na última quarta-feira como a 2ª etapa do programa Brasil Maior, deixou muito a desejar. Trata-se mais uma vez de medidas paliativas, pontuais, sem qualquer novidade relevante para o fortalecimento da produção nacional.
- As políticas incluídas no pacote, muitas delas já testadas em outras circunstâncias, como desonerações setoriais, medidas para facilitar o crédito e ações de defesa comercial, configuram um conjunto de ações maquiadas, marcadas pelo improviso. No geral, falta ambição às medidas do governo federal.
- A desoneração da folha de pagamento, tal como apresentada, é quase uma piada. O governo ampliou de quatro para 15 o número de segmentos da economia agraciados com o suposto estímulo, gerando um alívio tributário de R$ 3,1 bilhões. Mas, quantitativamente, esse valor representa somente um dia de arrecadação federal. Inócuo!
- No entanto, para compensar a perda de receitas, o governo anunciou incentivos com uma mão para preservar a arrecadação com a outra. O governo aumentará o PIS/COFINS sobre produtos importados, além de elevar os impostos que incidem sobre as chamadas bebidas frias (águas, cervejas e refrigerantes).
  • Vale perguntar: é correto o Estado selecionar, arbitrariamente, os setores que vão ser agraciados com benefícios fiscais, enquanto outros terão impostos aumentados para pagar parte da conta?
  • Em relação a sobretaxa à importação, até quando o Estado ordenará o que os consumidores poderão ou não consumir? Isso é totalmente diferente da economia social de mercado defendida pelo Democratas, em que triunfam as empresas/produtos que melhor atendem os desejos dos consumidores.
- Do total de R$ 60,4 bilhões de estímulos apresentados pelo pacote, o Tesouro Nacional fará um aporte de R$ 45 bilhões no caixa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que deve reduzir a taxa de juros.
- Desde 2009, na época da crise global, o Tesouro (leia-se "os impostos pagos pelos brasileiros") engordou os cofres do BNDES, muitas vezes de maneira obscura, com cerca de R$ 285 bilhões de reais.
- “Dotar o BNDES de um orçamento paralelo de R$ 280 bilhões, em pouco mais de três anos, à custa do Tesouro é um equívoco dos governos petistas. A dívida bruta cresce, engrossada por subsídios a grandes empresas. Na verdade, o governo cria dinheiro que não existe para seus pacotes”, assegura o editorial doValor da última quinta-feira:
- O governo brasileiro parece um adolescente irresponsável, acreditando que a fase adulta nunca chegará. Como em economia “não existe almoço grátis”, alguém terá que pagar a conta da expansão desenfreada do crédito público, alimentada agora com a redução dos juros na marra. No final, como sempre, oconsumidor será penalizado!
- A verdade é que, enquanto o governo só se preocupa em promover medidas de expansão de crédito, a indústria definha a cada dia. Segundo o IBGE, o setor industrial acumulou perda de 3,4% nos dois primeiros meses de 2012.
  • Para empresários do setor industrial, o governo tem muito a fazer. Confira a matéria do “O Globo” da última quarta-feira:http://migre.me/8BfoI
- “Esse pacote não difere dos anteriores, sempre lançados com estardalhaço, mas que não ajudaram em nada a indústria nos últimos anos", resume o economista Sergio Vale, da consultoria MB Associados, na revista VEJA desta semana.
- Esse é o sexto pacote de incentivos à indústria desde o final de 2008. Seus instrumentos, porém, apresentam tímidos e limitados benefícios diante das condições macroeconômicas hostis que a indústria se defronta, como as deficiências embutidas no “custo Brasil”, cujo enfrentamento a administração petista insiste em protelar.
  • Entre os países considerados emergentes, o Brasil é o lugar mais caro para se fazer negócios, informou o jornal “O GLOBO” da última sexta-feira. Confira: http://migre.me/8BdW3
- Aqui, o peso do Estado perdulário impõe dificuldades homéricas à economia. O industrial brasileiro tem que lidar com uma pesada carga tributária, além de uma legislação trabalhista enfadonha, que foge ao racional em qualquer país desenvolvido.
- A burocracia é asfixiante e tem piorado com o aparelhamento do Estado pelo governo do PT. A falta de investimentos em infraestrutura (que o PAC está a nos luz de resolver) dificulta a operação da logística, gerando deficiências em setores como comunicação, energia e mão de obra qualificada.
- A política econômica no governo Lula-Dilma, infelizmente, tem atendido a conveniências de curto prazo, quando deveria ter uma meta muito clara de onde quer chegar; amplia medidas protecionistas quando deveria implementar reformas amplas para encarar os obstáculos ao crescimentoconcede favores quando deveria melhorar o ambiente de negócios. Agora, paga-se o preço da incompetência!