domingo, 24 de fevereiro de 2013

O mundo se move. O Brasil fica para trás

Do Blog do Democratas


Estados Unidos e os 27 países da União Europeia deram início às negociações para criar uma gigantesca área de livre comércio no hemisfério norte.

Caso seja efetivado, o acordo iria abranger transações comerciais que superam US$ 2 bilhões por dia. Só de remoção de impostos, os valores somariam US$ 180 bilhões anuais.
É uma ideia que aposta na abertura de fronteiras como ferramenta para a retomada do desenvolvimento econômico dessas nações do hemisfério norte.
Mas o que essa tentativa de pacto entre gigantes tem a ver como Brasil? Muita coisa.
Na prática, nos últimos 20 anos, o país só conseguiu fechar três acordos de livre comércio, com Israel, Palestina e Egito. As conversações para a criação de uma área de livre comércio nas Américas, iniciadas no governo FHC, foram arquivadas na gestão PT. Enquanto isso, no resto do mundo houve outros 543 acordos laterais e regionais.
Tais acordos significam maiores facilidades para a circulação de mercadorias e serviços. Costumam ter como consequência aumento do Produto Interno Bruto e mesmo da qualidade de vida das populações envolvidas.
Mais atentos ao que ocorre no mundo, países como o Chile fecharam 21 acordos comerciais nos últimos anos, o México, 13, o Peru, 12, e a Colômbia 11. No caso da América do Sul, em boa parte embalados pelos tratados, Peru, Chile e Colômbia cresceram em média 5% em 2012. No Brasil ficamos com 1% de crescimento.

Um comentário:

  1. perfeito Ricardo... nosso país infelizmente só faz acordos que beneficiam o outro lado, nunca a gente.

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